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Após domingo sem mortes pela Covid-19, Saúde estuda medidas sanitárias mais flexíveis contra a doença

 Após domingo sem mortes pela Covid-19, Saúde estuda medidas sanitárias mais flexíveis contra a doença

Foto: Américo Antonio/Sesa

O Paraná registrou neste domingo (14), o primeiro dia sem mortes pela Covid-19, desde abril do ano passado. O resultado tem sido entendido no governo do estado como um indicativo que autoriza a adoção de medidas sanitárias menos restritivas nos próximos dias.

O diagnóstico é do secretário de estado da saúde, Beto Preto. Ele comenta, porém, que apesar dos números positivos, não é o momento de abandonar cuidados básicos de enfrentamento à doença, como o uso de máscaras, o respeito ao distanciamento social e a higiene das mãos.

Apesar de o último boletim da Saúde não ter contabilizado mortes pela doença, é possível que novos apontamentos sejam realizados no futuro, de forma retroativa. Desde que passou a monitorar o número de casos e óbitos, a pasta tem anotado mortes com atraso, devido à demora na confirmação dos resultados nas diversas regiões do estado.

Ainda assim, os dados revelam uma queda na intensidade da doença no Paraná, já que além do primeiro boletim sem o registro de óbitos pela Covid-19, o estado fechou a semana passada com uma redução de 43% na média móvel de mortes, em relação aos últimos 14 dias. Nos últimos 7 dias, uma média de 14 pessoas morreram todos os dias, por conta da doença no estado.

A redução no número de novas infecções é ainda maior, de 55%. Foram 315 diagnósticos diários pelo coronavírus na última semana. Para o secretário, os números expressivos da vacinação são a principal causa do arrefecimento da pandemia no Paraná.

Com os indicadores positivos, a expectativa é pela adoção de medidas sanitárias mais flexíveis de enfrentamento à doença. O decreto estadual em vigor vence nesta terça-feira (16). A tendência é por regras menos rigorosas, especialmente, em relação à realização de eventos, considerando as festividades de final de ano.

A regra atual prevê, dentre outros, a limitação para a realização de eventos em espaços abertos à cinco mil pessoas, até o limite de 60% de ocupação.  Em ambientes fechados, o limite de público é de duas mil pessoas, desde que não ultrapasse 50% da ocupação do local.

Eventos considerados como de alto risco, estão proibidos. Entram nessa classificação, dentre outros, os eventos com duração superior a seis horas, eventos de caráter internacional, ou em locais fechados, sem sistema de climatização e renovação de ar.

Reportagem: David Musso

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David Musso

Apresentador | Repórter | Jornalista | Twitter: @drmusso

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