Aumenta o número de instituições sem aulas no Paraná por causa da greve de caminhoneiros
Subiu para 99 o número de cidades paranaenses com aulas suspensas nas escolas estaduais por causa da greve de caminhoneiros. Até ontem (28), eram 68 municípios. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, a medida foi necessária principalmente por causa da falta de transporte escolar para os alunos e pela dificuldade de locomoção dos professores. Em muitas unidades, há ainda problemas no abastecimento de suprimentos e falta gás de cozinha, o que inviabiliza o preparo da merenda escolar.
É o que explica a secretária de Educação, Lucia Aparecida Martins.
Também é grande o número de instituições de ensino superior no estado com atividades paralisadas nesta semana. São pelo menos 23, incluindo as estaduais de Londrina, de Maringá, do Oeste do Paraná, do Centro-Oeste, de Ponta Grossa, do Norte e a Universidade Estadual do Paraná.
Por causa da suspensão das atividades nas instituições, as cirurgias eletivas agendadas nos hospitais universitários da UEPG, UEL e da Unioeste também foram canceladas temporariamente. Com isso, ficam mantidos apenas os atendimentos aos casos de urgência e emergência, que são prioridade. A orientação é a de que, uma vez a situação esteja normalizada, todos os pacientes serão informados das novas datas dos procedimentos. Reuniões também têm sido realizadas diariamente para avaliar caso a caso a situação de cada local.
Impactos ainda nos Restaurantes Universitários do estado, que não funcionam por falta de mantimentos e de outros materiais, e o governo alerta que, pelo menos por enquanto, a situação permanece como está. Entre as universidades particulares, estão sem aulas a Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, PUC Paraná, Universidade Positivo, UniCuritiba, Tuiuti, Fesp, Unopar e Unila.