Baixa procura de vacinação por adolescentes preocupa autoridades sanitárias no PR

 Baixa procura de vacinação por adolescentes preocupa autoridades sanitárias no PR

(Foto: Venilton Küchler/SESA)

(Foto: Venilton Küchler/SESA)

Os adolescentes paranaenses viraram motivo de preocupação para as autoridades sanitárias do Estado. É que grande parte desse grupo da população não tem comparecido nem sido levada pelos responsáveis às unidades de saúde para tomar as vacinas recomendadas à faixa etária e que integram o calendário vacinal do SUS, o Sistema Único de Saúde.

Com isso, além de ficarem desprotegidos de doenças graves, como o câncer de colo de útero, o tétano e a meningite, que podem até mesmo levar à morte, milhares de doses podem acabar descartadas devido à baixa procura.

De acordo com o chefe do Centro Estadual de Epidemiologia, João Luís Crivellaro, é preciso reverter esse cenário para que a cobertura chegue a níveis satisfatórios. Mas essa não é uma realidade apenas no Paraná.

Para saber quantas doses de cada vacina devem ser tomadas é preciso analisar a carteira de vacinação do paciente. Mas não é problema se o documento tiver sido perdido, estiver desatualizado ou se pessoa não souber quais e quantas doses já recebeu.

Na unidade de saúde, vão ser aplicadas todas as imunizações indicadas para a idade, segundo a tabela do Programa Nacional de Imunização.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, são adolescentes todas as pessoas com idades entre 10 e 19 anos. Para eles, são indicadas as vacinas contra a hepatite B, contra a febre amarela, a dupla (que protege da difteria e do tétano), a tríplice viral (que evita o sarampo, a caxumba e rubéola), a vacina contra o HPV e a meningocócica C, que protege da meningite.

Especialmente sobre a vacina contra o HPV, dados preliminares da Secretaria de Estado da Saúde de janeiro até agora mostram que menos de 6% das meninas e que apenas 6,03% dos meninos de 13 anos receberam a dose no Paraná. Por causa das complicações que a contaminação pelo vírus pode acarretar, o grupo que precisa receber a proteção foi ampliado e agora engloba também os meninos de 11 a 14 anos e meninas de 9 a 14 anos.

A dupla, contra difteria e tétano, deve ser reforçada a cada 10 anos e a cada cinco anos se a pessoa tiver ferimentos graves. E, neste ano, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação de uma dose de reforço da vacina meningocócica C em adolescentes de 12 e 13 anos.

Vale lembrar que muitas vacinas tomadas na infância precisam ser reaplicadas na adolescência para garantir a imunização. As doses estão disponíveis em todo o Paraná por meio da rede pública de saúde.

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