Carli Filho é chamado de assassino na chegada ao Tribunal do Júri
O Tribunal do Júri de Curitiba ainda estava com as portas fechadas e o público já se enfileirava diante do prédio para assistir ao julgamento do ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho. Ao todo, 200 senhas foram distribuídas, mas quem conseguiu garantir um lugar no plenário é obrigado a seguir uma série de regras.
Os telefones celulares, por exemplo, devem ficar desligados – e não apenas silenciados – e o uso de aplicativos como o Whatsapp estão proibidos. Foi essa, ao menos, a orientação repassada pelos funcionários que organizaram o acesso do público no início da tarde desta terça-feira (27).
O ex-deputado chegou ao Tribunal do Júri pouco antes das 13 horas e foi recebido aos gritos de “assassino” e “justiça” por pessoas que estavam no local – entre curiosos e quem aguardava na fila para acessar o prédio e assistir ao julgamento. Ele estava no banco traseiro de uma caminhonete e o momento foi tenso, de acordo com o relato do repórter Ricardo Pereira, que acompanhava a movimentação.
O júri é composto por cinco mulheres e dois homens. A expectativa da acusação é a de que a chamada fase de instrução termine ainda hoje nesta terça-feira, ou seja, que Carli Filho seja interrogado até o período da noite.