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Caso Arruda: defesa de Guaranho descarta motivação política

Pelo menos três pessoas prestaram depoimento hoje

 Caso Arruda: defesa de Guaranho descarta motivação política

Foto: Reprodução/Facebook

A defesa do policial federal penal, Jorge Guaranho, tenta comprovar que a motivação da discussão que terminou com a morte do guarda municipal e líder sindical Marcelo Arruda não teve motivação política. A advogada Marise Jussara Franz, indicada pelo Sindicato dos Agentes Federais de Execução Penal de Catanduvas (PR), onde Guaranho trabalha, solicitou hoje à justiça uma perícia para constatar a embriaguez da vítima. O documento, obtido pela BandNews FM, pede, ainda, imagens de câmeras de vigilância para verificar o consumo de bebida alcoólica pelo aniversariante durante a festa.

Ao solicitar os exames, a advogada alegou ainda legítima defesa de Guaranho, que segundo ela fazia uma ronda no clube e também teria sido agredido.

O crime aconteceu no sábado (9), durante o aniversário de Arruda, que celebrava os 50 anos em uma festa temática com decoração alusiva ao Partido dos Trabalhadores. Para o advogado da família da vítima, Daniel Godoy Junior, o pedido de perícia é uma tentativa de criminalizar a vítima e descaracterizar o crime de ódio por motivação política.

O advogado também defende que Marcelo só reagiu ao ser atingido, para se defender.

Pelo menos três pessoas prestaram depoimento hoje. Desde que o inquérito que apura a morte de Marcelo Arruda foi instaurado, 14 testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil do Paraná. De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública e da Polícia Civil esse inquérito deve ser concluído até terça-feira da semana que vem. A Sesp informou ainda que o policial penal federal Jorge Guaranho continua internado em estado grave e que não há previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Reportagem Leonardo Gomes e Vanessa Fontanella

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carolina.genez

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