Caso Sevilha: júri pode ser concluído nesta quinta (20)
Réus são acusados de homicídio. Crime ocorreu em 2005
Chega ao 16º dia, nesta quinta-feira (20), o julgamento dos acusados da morte do auditor fiscal José Antônio Sevilha. O crime aconteceu em Maringá, em 2005. Segundo a acusação, a morte ocorreu durante uma emboscada e a motivação teria relação com a profissão da vítima no combate a fraudes em importações.
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Conforme o MPPR, o empresário Marcos Oliveras Gottlieb, dono de uma empresa de brinquedos multada em R$ 100 milhões pelo auditor, foi o mandante do crime. O assassinato seria uma retaliação a atuação do auditor. Os autores do assassinato seriam Fernando Ranea Costa e Moacyr Macedo. Ao longo do processo, os réus declararam inocência, afirmando não ter envolvimento com o homicídio. Fernando Ranea da Costa e Moacyr Macedo respondem em liberdade.
Marcos Oliveras Gottlieb está preso desde o início de 2019, quando a Justiça determinou a prisão preventiva, alegando dificuldades para encontrá-lo nas fases finais do processo.
Esta é a terceira vez que o julgamento é remarcado. A primeira tentativa foi em agosto de 2019. Porém, não foi concluído porque as defesas de dois dos três réus abandonaram o tribunal, alegando falta de condições adequadas para o júri. Um outro julgamento foi marcado para março de 2020, mas novamente foi suspenso porque um dos jurados afirmou problemas de saúde e não compareceu. Uma nova data foi marcada para outubro do mesmo ano, porém, foi adiado por conta da pandemia.
O júri em Maringá é composto por sete jurados. Até o momento foram ouvidas 5 testemunhas. No último domingo (16) foi interrogado o primeiro réu, Fernando Ranea da Costa. No dia seguinte (segunda, 17) foi a vez de Marcos Oliveras Gottlieb ser ouvido. O terceiro réu, Moacyr Macedo Maurício, começou a ser interrogado ontem (quarta-feira, 19).
A previsão é que o veredicto saia hoje (quinta-feira, 20).
Reportagem: Leonardo Gomes.