A cesta básica em Curitiba está 2,59% mais cara em outubro, se comparada ao mês anterior. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e mostram que a cesta básica no período foi vendida a R$ 696,31.

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Os alimentos que puxaram essa alta foram a batata, que subiu 27,83% e o tomate, com alta de 23,13%. Também subiram de preço, entre setembro e outubro, a banana (10,51%), o açúcar (0,74%), o pão francês (0,72%) e o arroz paboilizado (0,26%). O economista do Dieese, Rafael Durlo, destaca que o período chuvoso prolongado também contribuiu para a encarecimento no preço de alguns alimentos.

O valor da cesta básica em Curitiba é o quinto mais alto entre as 17 capitais pesquisadas. No ano, o percentual de aumento do conjunto de alimentos básicos na capital paranaense foi de 10,80%, e em 12 meses de 8,82%. E de uma maneira geral, em 12, das 17 capitais pesquisadas, foram registradas altas no mês de outubro.

Os maiores reajustes foram em Porto Alegre (3,34%), Campo Grande (3,17%), Vitória (3,14%), Rio de Janeiro (3,10%) e Curitiba e Goiânia que fecharam o mês com o mesmo índice de aumento, de 2,59%. Entre todas as capitais, Porto Alegre é a que tem a cesta básica mais cara, vendida a R$ 768,82, seguida por São Paulo (R$ 762,20) e Florianópolis (R$ 753,82).

O economista do Dieese explica que desde 2019 a inflação tem impactado mais os alimentos em comparação a outros itens.

Dos treze itens que compõem a cesta básica, sete ficaram mais baratos. As quedas mais significativas foram a do leite integral (-11,50%), a do feijão (-3,99%) e a do óleo de soja (-2,63%). Também ficaram mais baratos a farinha de trigo (-1,62%), o café (-1,03%), a manteiga (-0,02%) e a carne bovina de primeira (-0,02%).

Reportagem por Vanessa Fontanella/ Leo Coelho