Cidades precisam estrutura para evitar catástrofes, diz especialista
Curitiba já investe na criação de parques
A catástrofe que atinge o Rio Grande do Sul acende um alerta para quais soluções urbanas podem evitar que outras cidades sejam engolidas pela água. Com muitos rios, Curitiba já investe na criação de parques que fazem a função de “esponja”. Quando chove, esses espaços alagam e a cidade segue normalmente. Na análise do professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo, Alysson Diógenes, as enchentes estão ligadas aos problemas de estrutura e às questões sociais.
Manter os canais dos rios livres é a primeira medida para evitar as enchentes. Por exemplo, evitar moradia às margens dos corpos hídricos. Além disso, é preciso garantir a limpeza constante da água.
Uma alternativa é construir conjuntos habitacionais populares para tirar as pessoas das margens dos rios. Em Curitiba, todo maior de 18 anos pode fazer a pré-inscrição na fila da Cohab, por exemplo.
Reportagem: Larissa Biscaia