Classes policiais reagem à proposta de reajuste parcelado anunciado pelo Governo

 Classes policiais reagem à proposta de reajuste parcelado anunciado pelo Governo

(Foto: divulgação)

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As classes policiais que haviam suspendido a greve a pedido de Ratinho Junior (PSD) dizem estar decepcionadas com a proposta anunciada ontem (03) pelo governador do Paraná. Civis e militares foram citados como exemplos pelo Palácio Iguaçu e foram as únicas categorias que conseguiram participar de uma reunião com o governo para discutir a data-base deste ano e a defasagem de 17% nos salários acumulada desde 2016. Para este ano, o governo ofereceu um reajuste de meio por cento, o que irritou os servidores.

Os policiais civis, por meio de entidades representativas, convocaram coletivas de imprensa nesta quarta-feira (03) para mostrar o descontentamento com a situação. O presidente do Sidepol (Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná), Cláudio Marques Rolin e Silva, afirma que a proposta do governo soou como um insulto aos trabalhadores.

Os policiais — assim como outras categorias que assinaram a pauta conjunta do funcionalismo público — esperavam, no mínimo, pelo reconhecimento da data-base, calculada em 4,94% pelo índice IPCA. O parcelamento era algo previsto.

No entanto, segundo o presidente do Sinclapol (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná), Kamil Salmen, eles esperavam que as parcelas contemplassem os 17% da defasagem acumulada:

A proposta detalhada ontem (03) pelo governador é a seguinte: 0,5% a partir de outubro deste ano; 1,5% a partir de março de 2020; 1,5% a partir de janeiro de 2021; e 1,5% a partir de janeiro de 2022.

O reajuste garantido é de apenas 2% porque as últimas duas parcelas (2021 e 2022) estão condicionadas ao crescimento mínimo da receita corrente líquida de 6,5% e 7%, respectivamente:

Junto ao reajuste parcelado até 2022, o governador Ratinho Junior anunciou que a proposta também prevê a contratação de quase seis mil novos servidores: policiais militares (2.560), professores (988), policiais civis (400), profissionais de saúde (400) e agentes de cadeia (1.269). A ofertada detalhada ontem (03) também contempla melhorias em benefícios:

O Fórum de Entidades Sindicais (FES), que organiza a mobilização estadual, diz que a proposta é inaceitável e a greve está mantida por tempo indeterminado. Nesta tarde, os servidores acompanharão a sessão na Assembleia Legislativa do Paraná.

Reportagem: Angelo Sfair

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