Com defasagem salarial de 17% e sem proposta do governo, professores aprovam greve a partir do dia 25

 Com defasagem salarial de 17% e sem proposta do governo, professores aprovam greve a partir do dia 25

Foto: João Paulo/APP-Sindicato

Os professores e funcionários das escolas públicas estaduais podem entrar em greve a partir do dia 25. O indicativo de paralisação foi aprovado neste sábado (15), em assembleia geral. Com salários congelados desde 2016, os servidores denunciam uma defasagem nos vencimentos de mais de 17%. Em um primeiro momento, os educadores pedem pelo menos a recomposição da inflação dos últimos 12 meses, calculada em 4,66%.

De acordo com os sindicatos que representam os professores, o governo prometeu apresentar uma proposta após a manifestação do dia 29 de abril. No entanto, segundo a categoria, nenhuma oferta foi entregue pelo governador Ratinho Junior (PSD) depois de oito reuniões para discutir o assunto.

O secretário de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, explica que a paralisação está condicionada à falta de proposta do Executivo. Ou seja, o governo ainda tem um prazo de 10 dias para atender a demanda antes que os servidores cruzem os braços:

O secretário lembra que os servidores públicos estaduais estão com a recomposição salarial comprometida há mais de três anos. De acordo com Rodrigues, cálculos apresentados pelos economistas das categorias apontam que o governo tem condições de pagar o que deve, ao contrário do que é alegado pelo Executivo:

Os professores também criticam o que chamam de “política de perseguição e gestão mercadológica” das escolas públicas implantada pelo secretário de educação Renato Feder.

Os educadores representam o maior efetivo do quadro de servidores, com cerca de 120 mil trabalhadores, contando os da ativa e os aposentados. Ao todo, ampliando para as outras áreas, como Saúde e segurança Pública, o Paraná conta com um total aproximado de 270 mil servidores.

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