Com greve, HC opera com 60% do efetivo
Funcionários pedem melhores condições de trabalho; hospital afirma que emergências não são afetadas
Diante da greve, que entrou nesta sexta-feira (23) no 3º dia, o atendimento médico no Hospital de Clínicas, em Curitiba, opera com 60% do quadro de funcionários. Médicos, enfermeiros e responsáveis pela área administrativa reivindicam reajuste salarial linear de 22,30% e a manutenção de acordos vigentes.
Segundo o diretor da mobilização e membro do sindicato dos funcionários (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado do Paraná), Jedaías Rodrigues, as pautas são negociadas em Brasília, porém, até o momento não apontam para um horizonte de acordo.
Parte dos funcionários de braços cruzados se concentram em frente ao hospital com cartazes e gritos de ordem. A greve em Curitiba integra outras em pelo menos 40 paralisações pelo país de profissionais em hospitais públicos, geridos pelo Governo Federal.
Em nota, o Hospital de Clínicas, em Curitiba, informou que apesar da greve cirurgias de emergência e eletivas continuam sendo realizadas e os serviços essenciais foram mantidos. Além disso, informou que uma comissão trabalha para avaliação, período a período, dos impactos no quadro de profissionais.
Reportagem: Leonardo Gomes.