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Mirian Gasparin

Gasto por consumidor com decoração de Natal aumentou 17%

 Comércio varejista está faturando mais com produtos natalinos

Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil – Arquivo

Após dois natais solitários, com as famílias isoladas em suas casas  em função da pandemia, tanto os consumidores em geral quanto lojistas, estão investindo mais na decoração de Natal.

Eu conversei com o gerente regional do grupo paranaense Minipreço, Rafael Borba, e ele me contou que a procura por itens natalinos cresceu em novembro e se mantém em alta na primeira semana de dezembro. Segundo Borba, a venda desses artigos aumentou 5% somente no mês de novembro em relação ao ano passado e deve encerrar 2022 com crescimento de 15%.

Também o gasto médio por cliente com produtos natalinos cresceu. Este ano, está 17% maior se comparado ao mesmo período de 2021.

O grupo Minipreço, que comercializa 65 mil itens, tem 18 lojas distribuídas nos estados do Paraná, Bahia e Espírito Santo. Em janeiro vai abrir mais uma loja no Paraná, no município de Colombo. Também fazem parte do grupo paranaense, três lojas da marca Rei dos Salvados e a DCor & Gift, voltada para o público das classes mais privilegiadas.

Rafael Borba me contou que o grupo investiu R$ 270 mil na decoração de Natal das 18 lojas, valor bem acima dos anos anteriores. Segundo o executivo, as empresas em geral estão apostando mais na decoração de Natal para atrair o público, ao contrário do que ocorreu em anos anteriores. 

Eu perguntei ao executivo sobre os preços dos produtos e ele me disse, que este ano, o mercado se comportou de uma forma diferente, principalmente em relação às mercadorias importadas. Com a alta do dólar e a guerra entre Rússia e Ucrânia, que paralisou o transporte feito por navios por vários meses, os preços dos produtos subiram, já que o custo do frete está atrelado à oferta e demanda. Porém, quando os navios voltaram a circular, o preço do frete importação caiu e com isso está sendo possível praticar preços mais competitivos.

Vale lembrar que 55% das mercadorias comercializadas pelo grupo, que atua há 23 anos, são importadas.

Confira a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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