Como jogar fora agulhas e seringas de forma segura
No Brasil são 15,7 milhões de pessoas com diabetes, de acordo com o Atlas 2021 da Federação Internacional da Diabetes. Estima-se que 23% fazem uso diário da insulina. Para isso são usadas agulhas e seringas descartáveis, assim como em tratamentos de infertilidade, enxaqueca, alergias, deficiência do hormônio do crescimento e outras situações de saúde.
Este material, poucas vezes tem a destinação correta, como conta a Dra. Daniele Zaninelli, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
É possível comprar um coletor adequado em lojas especializadas em materiais hospitalares. Também é possível fazer um coletor em casa, desde que ele seja de um material inquebrável, com paredes rígidas e resistentes à perfuração ou vazamento e com abertura larga o suficiente para o depósito de materiais sem acidentes. A tampa também deve oferecer boa vedação, como conta a médica.
A Associação SEMPR Amigos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) tem uma campanha – Agulha no lixo é um perigo com o propósito de orientar a população sobre o impacto ambiental e também os acidentes que estes materiais podem causar quando descartados de forma incorreta.
A iniciativa acontece desde 2020 e conta com o apoio da SBEM-PR, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), Sociedade Brasileira de Diabetes, Sociedade Brasileira de Infectologia, Associação Paranaense de Hepatologia, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Governo do Paraná e Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). Desde 2020 o Paraná tem uma semana anual dedicada à conscientização sobre o descarte correto do lixo gerado no tratamento do diabetes e outras doenças, realizada na 1ª semana de março.
Reportagem: Amanda Yargas