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Mirian Gasparin

Smartphones, eletrônicos e roupas lideram as compras no recommerce

 Compra de produtos recondicionados cresce 150% em dois anos

Foto: divulgação/ Agência Brasil

A procura por produtos usados ou seminovos continua em alta. Com o recommerce, ou o comércio eletrônico de produtos recondicionados em ascensão, essa forma de consumo está se tornando cada vez mais popular à medida que a inflação encarece o preço dos produtos e os salários perdem o poder de compra. Também está contribuindo para o crescimento deste segmento, o consumo consciente.

Pesquisas apontam que nos últimos dois anos, a categoria de recondicionados cresceu mais de 150% no Brasil e continua ganhando impulso em todo o mundo. E olha que todas as categorias de usados e seminovos apresentam demanda crescente. Só em 2021, por exemplo, as vendas de artigos de vestuário usados aumentaram 42%, sendo que no primeiro ano da pandemia já tinham crescido 37%.

Quanto aos produtos de segunda mão mais comprados, estão os smartphones e eletrônicos; roupas; livros e brinquedos. Só para se ter uma ideia, somente um site de comércio eletrônico tem mais de 190 mil produtos recondicionados que foram inspecionados e restaurados para serem vendidos em perfeitas condições.

Já o perfil de consumidores do mercado de recommerce é composto em primeiro lugar pela Geração Z, ou seja, com idades entre 10 e 25 anos, e em segundo lugar pelos Millennials, que nasceram entre 1981 e 1996.

Ainda de acordo com dados estatísticos, cerca de 80% da Geração Z já compraram algum produto de segunda mão, enquanto um em cada três vendeu um produto usado ou seminovo.   

Por fim, aqueles que vendem produtos de segunda mão acreditam que o recommerce continuará a ganhar ainda mais popularidade entre os consumidores nos próximos anos.

De acordo com o estudo, aproximadamente 64% acreditam que vender produtos de segunda mão ficou mais fácil no ano passado, com 48% compartilhando que agora vendem mais produtos usados ​​do que nos últimos anos. “Itens remodelados estão atualmente disponíveis para compra online com programas que dão aos clientes a oportunidade de comprar as marcas que querem a preços mais baixos do que custam novos”, finaliza Bustamante.

Confira a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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