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Mirian Gasparin

Negócios com veículos atraem grupos nacionais ao Paraná

 Concessionárias de veículos terminam ano com saldo positivo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A falta de componentes nas linhas de produção das montadoras, a limitação de modelos nas lojas e a taxa de juros em alta acabaram pesando bastante, este ano, nas concessionárias de veículos zero quilômetro. Mesmo assim, o setor deve terminar o ano com saldo positivo.

Segundo os últimos números divulgados pela Fenabrave, que é a  Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, até novembro, o emplacamento de automóveis novos cresceu 4,5%, representando a venda de mais de 1 milhão e 400 mil de unidades em todo o País, sendo quase 87 mil só no Paraná.

No entanto, algumas concessionárias de automóveis têm crescido acima da média. Eu conversei com o diretor e integrante do conselho executivo do Grupo Lider, Eloy Braz, e ele me disse que o mercado tem espaço para crescer mais. Só o Grupo Líder, deve aumentar em 30% o seu faturamento, este ano.

Em relação ao Paraná, o empresário destaca que o Estado  tem grande potencial de negócios e  é o quarto maior mercado do país. E  este é um dos motivos que o grupo escolheu o Paraná para ampliar a sua atuação na região Sul.

Vale lembrar, que no dia 1º de dezembro o Grupo Líder, que atua no setor de concessionárias de veículos, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo anunciou a expansão de suas operações no Paraná com a aquisição das revendedoras Sulpar em Curitiba e Paranaguá.

Eloy Braz me revelou que essa foi a maior transação já feita pelo grupo empresarial fundado pela sua família há 65 anos em Muriaé, Minas Gerais. Segundo ele, a Toyota Sulpar já tem uma história e uma tradição no mercado paranaense. Por isso, agora, o foco é consolidar esse movimento e integrá-lo ao grupo de uma forma gradativa e produtiva.

Eu perguntei ao empresário se o grupo pretende adquirir outras concessionárias de veículos do Paraná e ele me disse que tem muito a aprender com os paranaenses. A meta para 2023  é fazer dessa aquisição um case de sucesso, para depois pensar  em novas possibilidades de expansão.

Confira a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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