Construtoras de menor porte querem ocupar espaço de grandes empreiteiras em concessões públicas

Foto: Reprodução Site Construção Brasil
Foto: Reprodução Site Construção Brasil

Num cenário de incertezas, com as maiores empreiteiras do Brasil no alvo da Operação Lava Jato, o setor da construção civil pede mudanças nos modelos de concessão de obras pública. Empresários que atuam no setor têm levado aos governos federal, estaduais e municipais propostas para fortalecer as Parcerias Público-Privadas e, dessa forma, aquecer a economia. A intenção é garantir mais oportunidades para construtoras de menor porte, que costumam ficar de fora das licitações. Em abril, a proposta já foi discutida com o governo federal, em um evento em Brasília. Para setembro, está marcado novo evento para debater investimentos em infraestrutura e PPPs na região Sul. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), José Eugenio Souza de Bueno Gizzi, diz que diante da incapacidade financeira dos governos de investir em infraestrutura, há necessidade de maior participação privada em obras. Para isso, uma solução seria trabalhar com módulos menores de concessão.

Segundo Gizzi, as investigações da Lava Jato sobre as principais empreiteiras do país reforçam a necessidade de mudanças no modelo de licitações de obras públicas para que os investimentos em infraestrutura não fiquem estagnados.

O Sinduscon Paraná marcou para 15 de setembro, em Curitiba, o encontro da região Sul para discutir infraestrutura e PPPs. A previsão é de que sejam reunidos representantes do poder público de estados e municípios, de órgãos de controle, além de empresários da construção civil. Entre os temas em debate, estarão modelagens de concessão, possibilidades de projetos com participação da iniciativa privada, maneiras de evitar conflitos contratuais, garantias e modelos de financiamento de longo prazo para empresas de porte pequeno a médio.

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