Equipes de saúde detectaram, em Paranaguá, no litoral do estado, um grande aumento de infestação do mosquito Aedes aegypti. A presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya foi constatada em 58% das 331 armadilhas que foram instaladas na cidade entre os dias 7 e 11 de dezembro.

O que mais assustou as equipes de pesquisa foi a rapidez da evolução, já que as armadilhas que registravam 30 ou 40 ovos agora chegam a superar os 500. O alerta é do professor do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná, Mário Navarro.

Segundo o professor, a prevenção, a partir de agora, depende de todos. O combate aos criadouros do mosquito precisa ser reforçado, também, pelos moradores de Paranaguá.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde e Prevenção (Semsap) de Paranaguá, afirmou que “o assunto está sendo tratado com responsabilidade pela administração.” A Prefeitura do Município informou que várias medidas estão sendo tomadas desde a epidemia, em 2016, quando vinte e nove pessoas morreram. Ainda em nota, a Administração Municipal, comunica que a partir da próxima terça-feira, dia 19, “será iniciada outra operação de grande porte para eliminação de focos de dengue em Paranaguá“.

O levantamento realizado em 380 municípios do Estado, apontou 19 cidades que também estão com alto índice de infestação. São elas: Jacarezinho, Capanema, Nova Aurora, Douradina, Santa Helena, São José das Palmeiras, Guaíra, Amaporã, Lupionópolis, Dois Vizinhos, São Miguel do Iguaçu, Cidade Gaúcha, Londrina, Borrazópolis, Grandes Rios, Campo Mourão, Mamborê, Diamante d’Oeste e Maripá.