Crianças passam por cirurgia inédita no Hospital Universitário do Oeste do Paraná para correção da chamada cranioestenose
Cinco crianças foram atendidas em procedimentos cirúrgicos de alta complexidade no Hospital Universitário do Oeste do Paraná. As cirurgias aconteceram para a correção de anomalias no crânio, chamadas de cranioestenose, uma condição rara que causa pressão no cérebro e pode ocasionar déficit motor, crises convulsivas e sequelas a longo prazo.
Até então, procedimentos dessa natureza em crianças eram realizados apenas em Curitiba. A cirurgia contou com uma técnica inovadora, com preparação em um molde 3D, e foi realizada pela primeira vez no Oeste do Paraná. Para que o resultado fosse fiel ao esperado, o planejamento foi bastante realista com esse molde.
Além de ganhar tempo, o planejamento faz com que as crianças passem menos tempo em transfusão de sangue e em recuperação em uma Unidade de Terapia Intensiva.Os procedimentos em todas as crianças foram um sucesso. Essa é uma técnica idealizada no Brasil, e o Paraná é o terceiro estado do País a realizar uma cirurgia com a simulação. Além disso, todo o planejamento colabora durante o procedimento real e até mesmo o pós-operatório, com medidas milimetricamente definidas para a cirurgia, que acabam gerando uma melhor recuperação.