O feminismo negro é tema de um debate realizado na capital paranaense, nesta segunda-feira. O dia 25 de julho marca o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina e Caribenha. O encontro acontece às três horas da tarde na sede da ONG Cáritas e é aberto ao público e voltado para mulheres negras moradoras de Curitiba, refugiadas, migrantes africanas e latinas.

A assistente social e representante da Cáritas Paraná, Juliana da Silva, destaca que um dos objetivos é dar visibilidade à presença negra em Curitiba.

A capital paranaense elegeu pela primeira vez uma mulher negra para o cargo de vereadora nas eleições de 2020, com Carol Dartora (PT). Uma roda de conversa aborda questões relacionadas ao racismo, à violência contra a mulher, a representação feminina e negra, além de outros tópicos relacionados aos direitos humanos.

A assessora de promoção de igualdade étnico-racial de Curitiba, Marli Leite, destaca que as mulheres negras estão, estatisticamente, na base da pirâmide social.

O Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha foi instituído em 1992, com o intuito de dar mais visibilidade à luta das mulheres negras contra o racismo e a opressão de gênero. O encontro acontece das 15h às 16h30.

A sede da ONG Cáritas fica na rua Paula Gomes, número 703, no bairro São Francisco.

Reportagem: Larissa Biscaia.