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Curitiba tem queda no preço dos alimentos, aponta IPR

Capital registrou retração de 0,66% no primeiro mês do ano

 Curitiba tem queda no preço dos alimentos, aponta IPR

Foto: Daniel Castellano/SMCS

Puxado pelo preço da cebola, banana e pernil, Curitiba registrou a maior queda no valor dos alimentos básicos em janeiro, segundo o Índice de Preços Regional (IPR). A capital paranaense apresentou oscilação de -0,66%, seguida de Ponta Grossa, (-0,35%), Cascavel, (-0,33%), Maringá, (-0,26%) e Foz do Iguaçu, (-0,10%) que completam a formação do índice mensal, que apresentou um declínio de 0,18%, menor do que o observado em dezembro (-0,66%).

Londrina foi a única com alta verificada (0,59%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (7) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Segundo o sociólogo Marcelo Antonio, coordenador de pesquisas do Ipardes, essa segunda queda consecutiva do IPR teve forte influência da ampliação da oferta de cebola, por conta da nova safra que chega aos mercados.

Entre os itens que formam o índice, a maior alta em janeiro foi da batata-inglesa, com variação positiva de quase 18%. Produtos com aumentos na faixa entre 4% e 5% no começo deste ano foram maçã, alface, feijão preto e molho e extrato de tomate. Entre as quedas, a maior foi a da cebola, com redução de 27% dos preços no Estado, seguida da banana-caturra (-17,13%) e pernil suíno (-14,65%).

Nos últimos 12 meses, os produtos com maiores altas de preço no Paraná foram a maçã, com um incremento de 96%, e a batata-inglesa com 75%. Já as principais quedas de preços no período no Estado foram na banana-caturra, 11,65%, e no peito de frango, 5,27%.

Para o restante do ano de 2023, o Ipardes está na expectativa de uma safra positiva para os grãos, que pode suavizar o custo de produtos essenciais, entre os quais o leite, dado que o farelo de soja faz parte da alimentação do gado leiteiro.

O índice  reúne mensalmente dados das seis maiores cidades do Paraná a partir da análise da média de preço dos 35 itens alimentícios mais consumidos pelas famílias.

Reportagem: Leonardo Gomes

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Giovanna Retcheski