Curitibanos consomem, em média, uma caixa e meia de remédios para tensão por mês, afirma pesquisa

 Curitibanos consomem, em média, uma caixa e meia de remédios para tensão por mês, afirma pesquisa

Foto: Rawpixel/ UnsPlash

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Em média, o curitibano consome uma caixa e meia de medicamentos para tensão por mês. Do total de pouco mais de 13 mil remédios prescritos por médicos de planos de saúde na capital paranaense, 21% são receitados para tratar problemas relacionados ao sistema nervoso.

O Estado supera a média nacional, que é de 20%.  Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela ePharma, empresa pioneira no gerenciamento de programas de benefícios de medicamentos no Brasil.

Segundo o presidente da ePharma, Luiz Carlos Monteiro, a variação ainda é considerada pequena, mas já coloca a cidade em atenção.

A dona de casa Thais Araújo teve depressão após um trauma de família. Ela afirma que teve resistência de tomar o medicamento para tratar a doença.

Dos remédios receitados, 51% são medicamentos prescritos, com tarja vermelha e 21% são vendidos com retenção (tarjas preta e vermelha, como antibióticos). O presidente afirma que os remédios para emagrecer e para dormir melhor também aumentaram as vendas.

O levantamento também mostrou que os medicamentos relacionados a problemas respiratórios e digestivos ocupam a segunda e terceira colocação em consumo. 

O aumento no consumo de medicamentos para o sistema nervoso contribui para que a população brasileira receba o título de mais deprimida da América Latina, segundo a Organização Mundial de Saúde. Uma pesquisa realizada pelo plano de saúde SulAmérica, mostra que em seis anos o número de vendas de antidepressivos cresceu 74% no país. 

De acordo com a neuropsicologa do Instituto de Neurologia e Cardiologia de Curitiba, Talita Perboni, a tecnologia, como as redes sociais, contribui para que a população fique mais solitária e consequentemente, mais depressiva.

Ela afirma que há casos em que o tratamento da depressão deve ser feito por um longo período.

As mulheres e pessoas com mais de 50 anos são as que mais tomam esse tipo de medicamento.  A doença atinge quase 6% dos brasileiros, o equivalente a mais de 11 milhões de pessoas no país.

Reportagem: Lorena Pelanda

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