A defesa de Alberto Youssef ainda aguarda o julgamento do pedido de habeas corpus do doleiro, que tramita no Superior Tribunal de Justiça e no Tribunal Regional Federal. Com isso, por enquanto, o acordo de delação premiada com o Ministério Público não foi assinado. Youssef está preso desde março na Polícia Federal, em Curitiba, e pode ser beneficiado com a redução de pena se fornecer informações que colaborem com as investigações da Operação Lava-Jato. O doleiro é acusado de chefiar um bilionário esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, que teria movimentado dez bilhões de reais. Um dos advogados de Youssef, Antônio Figueiredo Basto, não descarta a possibilidade de colaborar com a justiça, mas o acordo ainda não foi assinado.

A assessoria do Ministério Público Federal informou que não repassa nenhuma informação a respeito de delação premiada. E que não poderia confirmar nem desmentir se Youssef assinou o acordo ou se já esteve na sede do órgão, aqui em Curitiba, para começar a repassar as informações.