Defesa do ex-diretor do DER pede para que ele seja ouvido novamente pelo MPF

 Defesa do ex-diretor do DER pede para que ele seja ouvido novamente pelo MPF

Foto: divulgação/PF

A defesa de Nelson Leal Júnior, diretor-geral afastado do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), pediu nesta quinta-feira (08) que ele seja ouvido novamente pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Leal Junior foi preso no dia 22 de fevereiro durante a 48ª fase da operação Lava Jato, batizada de Integração. Esta nova etapa investiga corrupção, fraude a licitações e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Paraná.

O advogado Beno Brandão alega na petição que no primeiro interrogatório, no mesmo dia da deflagração da operação, o ex-diretor do DER não foi informado que era alvo de investigação e que, portanto, tinha a possibilidade de ficar em silêncio. Além disso, a defesa alega que não lhe foi facultada a presença de um advogado para o ato de interrogatório.

De acordo com Beno Brandão, depois de perceber que era alvo de acusações e não de meros questionamentos, Nelson Leal Junior teria ficado visivelmente nervoso e, por isso, prestou informações não precisas. O objetivo do novo depoimento é esclarecer pontos do processo que apresentaram controvérsia e evitar que a prova colhida, segundo o advogado, de modo anormal seja utilizada pelo Ministério Público Federal como resposta a qualquer tese defensiva.

Segundo as investigações da operação Integração, a concessionária Econorte realizava pagamentos indevidos a agentes públicos e, em contrapartida, era favorecida em contratos e termos aditivos, o que possibilitava também o aumento das tarifas de pedágio.

Além do diretor-geral afastado do DER, também estão presos preventivamente o ex-funcionário do DER, Oscar Gayer da Silva; o sócio da Eco Sul Brasil Construtora, Wellington Volpato; o diretor-presidente da Triunfo Econorte, Hélio Ogama; e o administrador da empresa Rio Tibagi, Leonardo Guerra. O então diretor financeiro do Grupo Triunfo, Sandro Antônio de Lima, não teve a prisão temporária convertida em preventiva. De acordo com a justiça, não foram localizados indícios de que o executivo tenha se beneficiado financeiramente do esquema.

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