Depoimento de Jorge Guaranho é adiado por falta de laudo
Em dois dias 16 testemunhas foram ouvidas, dez de defesa e seis de acusação
O depoimento do policial penal federal, Jorge Guaranho, é adiado a pedido da defesa do réu. O motivo seria um laudo, que traz detalhes sobre a cena do crime, não ter sido anexado ao processo. Jorge Guaranho está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e seria ouvido pela justiça, por videoconferência, na audiência de instrução do processo que teve início na tarde de ontem (14). Em dois dias 16 testemunhas foram ouvidas, dez de defesa e seis de acusação.
Todos prestaram depoimento presencialmente, no Fórum de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Jorge Guaranho responde pela morte do Guarda Municipal, Marcelo Arruda. Ele foi morto quando comemorava o aniversário de 50 anos em uma festa que tinha como tema o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. O crime foi em 9 de julho em Foz do Iguaçu. O policial penal Jorge Guaranho teria sido informado da festa por um conhecido. Ele foi até o local provocar o aniversariante e os convidados. Houve uma discussão, ele foi embora e depois retornou armado e atirou contra Arruda.
O guarda chegou a reagir e balear Guaranho, mas não resistiu aos ferimentos. Ao final da fase de instrução, a Justiça do Paraná deve decidir se o réu vai, ou não, a júri popular. As audiências são fechadas e de acordo com a legislação, após o fim dos depoimentos, é aberto um prazo para que o Ministério Público faça as alegações finais. Depois é a vez da defesa se pronunciar. Guaranho será ouvido no dia 28 de setembro, às 13h30.