Depois de ocupação da Casa, Assembleia Legislativa vai processar manifestantes responsáveis por depredação
A Assembleia Legislativa vai acionar judicialmente os responsáveis por depredações ao patrimônio durante a ocupação da Casa na semana retrasada. Uma vistoria feita por técnicos contratados pela Casa identificou a necessidade de reparos e reposição de objetos num valor de mais de R$50 mil reais. A APP Sindicato, que representa os professores, principal categoria que participou da ocupação, já afirmou que está disposta a pagar pelos danos. Apesar disso, o presidente da Alep, Ademar Traiano (PSDB), afirma que os responsáveis identificados serão processados.
Imagens das câmeras de monitoramento interno da Assembleia vão ser usadas para identificar os responsáveis por danos ao patrimônio. O presidente afirma que algumas pessoas já foram identificadas e que elas teriam longa ficha policial.
Entre os itens listados no orçamento para reforma da Assembleia após a ocupação está a reestruturação de portões e grades. O presidente garante que não entrou na conta o portão que foi aberto pelo Corpo de Bombeiros para que os deputados pudessem acessar a Casa quando os grevistas bloqueavam as outras entradas.
Depois que milhares de manifestantes conseguiram furar o bloqueio policial e ocupar as dependências da Assembleia Legislativa, no dia 12, muitos parlamentares ficaram apreensivos. Traiano afirma que reforços na segurança não estão descartados.
Desde a segunda-feira, centenas de professores acompanham as sessões plenárias na Assembleia Legislativa. Eles permanecem nas galerias de visitantes e as manifestações são apenas verbais, em apoio ou protesto à fala dos deputados. Policiais militares não são mais vistos nas dependências da Casa.