Neste sábado, dia 20, das 9h da manhã às 17h, profissionais da saúde irão orientar quem passar pela Boca Maldita, no centro de Curitiba, sobre a prevenção da osteoporose. A data marca o Dia Mundial de Combate à doença. A falta de exposição aos raios solares e a baixa ingestão de cálcio fazem com que as mulheres que vivem na região sul do Brasil estejam mais propensas a desenvolver a doença.

De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose, em todo o País, pelo menos 10 milhões de pessoas tem os ossos enfraquecidos.

A médica endocrinologista vice-presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, Victoria Borba, explica por que as mulheres estão mais propensas a desenvolver a perda óssea acentuada.

A prevenção da osteoporose começa ainda na infância. Uma alimentação rica em cálcio e a prática de exercícios em ambientes externos contribuem para a absorção do nutriente no organismo.

O corpo faz uma espécie de estoque de cálcio até os 30 anos de idade. Para retardar o aparecimento da osteoporose é importante não só consumir alimentos com cálcio, mas também aqueles que possuem a vitamina D, que possibilitam a absorção do outro nutriente. A exposição solar também acarreta nisso.

Ao contrário do que muita gente pensa, não é só o leite que é rico em cálcio. Entre os alimentos que possuem grande quantidade do nutriente estão a soja, feijão, brócolis, espinafre, folhas escuras, tofu, gergelim. Entre os alimentos ricos em vitamina D estão o salmão, atum, sardinha, gema de ovo e cogumelos.

Reportagem: Juliana Goss