O surto de sarampo em São Paulo preocupa autoridades na área da Saúde em Curitiba. O temor é que o vírus avance e alcance o Paraná. Diante desse cenário, a recomendação é clara: procurar a vacina nos postos de saúde. No estado vizinho, os casos confirmados da doença tiveram um salto de 850% desde o início de junho. Segundo o boletim mais recente divulgado pelos paulistas, os casos passaram de 51 para 484. Também há surto ativo de sarampo nos estados do Rio de Janeiro e do Pará.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba emitiu um alerta para que as pessoas busquem a imunização. Devem tomar a vacina aqueles que não completaram o ciclo ou quem não se lembra de ter tomado as duas doses da tríplice viral. A secretaria alerta que todas as pessoas nascidas depois de 2006 correm o risco de não ter completado o ciclo da vacina. Isso porque foi só a partir daquele ano que as duas doses se tornaram obrigatórias. De lá para cá, 98% das pessoas estão imunizadas.

Única forma de se prevenir do sarampo, a vacina tríplice viral também previne a caxumba e a rubéola. O esquema vigente funciona desta forma: uma dose deve ser tomada aos 12 meses de idade; e uma segunda aos 15 meses (a segunda dose também previne a varicela).

Quem não tomou as vacinas quando criança precisa atualizar a carteira de vacinação. A recomendação é a mesma para quem não se lembra ou não têm como comprovar. As duas doses são obrigatórias para adolescentes e adultos com idades entre 10 e 29 anos de idade. Adultos com idades entre 30 e 49 anos precisam ter tomado ao menos uma dose ao longo da vida.

As vacinas estão disponíveis gratuitamente nas 110 unidades básicas de saúde da capital. As contraindicações são para crianças menores de seis meses, gestantes, pessoas com baixa imunidade ou reação alérgica grave. Dúvidas podem ser retiradas pelo aplicativa Saúde Já Curitiba, ou pelo site www.saudeja.curitiba.pr.gov.br. Ou também, é claro, em qualquer unidade de saúde.

Reportagem: Angelo Sfair