Dois presos testemunhas do processo que investiga tortura no Caso Tayná são ouvidos na grande Curitiba
Dois presos das delegacias de Araucária e Alto Maracanã, na região metropolitana, foram ouvidos hoje pela Promotoria de Piraquara. Eles são testemunhas do processo que investiga se os quatro suspeitos presos inicialmente no Caso Tayná foram torturados por policiais para confessar o crime. Ao todo serão ouvidas quase 100 testemunhas. A maioria será interrogada a partir de maio. O delegado geral da Polícia Civil, Riad Farat, explica que o caso é bem complexo e que é difícil chegar a um desfecho de quem matou a garota. Catorze pessoas foram presas acusadas pelo Ministério Público de torturarem os suspeitos de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva. Foram nove policiais civis, o delegado Silvan Rodney Pereira, que investigava o caso na época, um policial militar, dois guardas municipais e um preso de confiança. Eles ficaram mais de cem dias detidos e só foram liberados após o pagamento de fiança. Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, foi encontrada morta no final de junho do ano passado em um terreno no município de Colombo, na grande Curitiba. Até agora, o crime não foi solucionado. A investigação passou por quatro delegados e atualmente está com Cristiano Quintas, da Delegacia de Homicídios. Os quatros suspeitos foram soltos e integrados ao Programa de Proteção à Testemunha.