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Em 7 anos, pobreza praticamente dobra em Curitiba

Índice subiu de 7,8% para 13,1% de 2014 a 2021

 Em 7 anos, pobreza praticamente dobra em Curitiba

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

A taxa de pobreza nas regiões metropolitanas do Brasil subiu de 16%, em 2014, para 23,7%, em 2021, ou seja, aproximadamente uma a cada quatro pessoas está nesta situação. São agora 19 milhões e 800 mil pessoas pobres vivendo nos grandes centros. Em Curitiba, 7,8% da população curitibana estava em situação de pobreza em 2014 e o índice passou para 13,1% em 2021. Ou seja, em 7 anos, o índice praticamente dobrou.

Os dados foram divulgados ontem (08/08 segunda-feira) e fazem parte do “Boletim Desigualdade nas Metrópoles”, elaborado em conjunto pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o Observatório das Metrópoles e a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL). No país, a extrema pobreza, subiu de 2,7% para 6,3%, ou seja, são mais de 5 milhões e 200 mil pessoas que vivem com menos de 160 reais por mês no país. Em Curitiba esta taxa é de 2,5%.

A base para a sondagem é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua, a PNAD, Contínua, na versão anual, do IBGE. O estudo trabalhou com a linha de pobreza definida pelo Banco Mundial (Bird) para países de renda média alta, caso do Brasil. O estudo mostra ainda a desigualdade entre mais ricos e mais pobres. A razão de rendimentos, calculada entre os 10% do topo e os 40% da base da distribuição, é de 19,1% no Brasil, isso indica que os 10% dos mais ricos ganham, em média, 19,1 vezes mais do que os 40% mais pobres. Em Curitiba esta diferença é de 11,8%.

Reportagem: Amanda Yargas.

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felipe.costa

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