Em Paranaguá, Patrulha Maria da Penha atende 32 casos por mês de mulheres vítimas de violência

 Em Paranaguá, Patrulha Maria da Penha atende 32 casos por mês de mulheres vítimas de violência

(Foto: divulgação/Prefeitura de Paranaguá)

(Foto: divulgação/Prefeitura de Paranaguá)

A implementação da Patrulha Maria da Penha, em Paranaguá, chegou ao seu segundo mês de atividades com cerca de oito atendimentos por semana de mulheres vítimas de agressão. Sem o serviço especializado, não havia o registro deste tipo de atendimento e do acompanhamento das medidas protetivas encaminhadas pela Justiça.

Segundo a chefe da Guarda Civil Municipal, Márcia Garcia, a equipe da Patrulha Maria da Penha é formada por quatro guardas treinados. O trabalho se estende a escolas e a outras organizações com palestras para incentivar denúncias.

juíza da 1.ª Vara Criminal de Paranaguá, Cíntia Graeff, revela que a busca pelo atendimento na Patrulha Maria da Penha e as denúncias de violência vem aumentando gradativamente devido a uma maior divulgação sobre os direitos garantidos às mulheres e às formas de proteção oferecidas.

Ela destaca que em Paranaguá não há uma casa de passagem e uma delegacia especializada para tratar os casos de violência contra a mulher. O atendimento é feito pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). Cíntia Graeff acredita que a falta de estrutura especializada compromete o atendimento.

Outra ferramenta voltada à proteção da mulher vítima de violência e que ainda não está em funcionamento na cidade é o botão do pânico. O dispositivo é resultado de convênio firmado em 2017 entre o governo do estado e o Tribunal de Justiça do Paraná. Paranaguá está entre os quinze municípios do estado selecionados a receber o equipamento.

Entre os critérios estão os registros de alto índice de violência contra a mulher. Para receber o dispositivo, a mulher precisa efetuar o registro da violência e da ameaça que sofreu e realizar o pedido de medidas de proteção. Após passar por uma avaliação, o botão pode ser disponibilizado.

A juíza Cíntia Graeff diz que o objetivo é fazer com que a mulher volte a se sentir segura e restabeleça sua vida, seu trabalho e seu convívio familiar. O dispositivo também serve como meio de prova em eventual ação penal.

Sobre a implantação do botão do pânico, a prefeitura de Paranaguá informou que“Paranaguá será contemplada em breve com esse aparelho, contudo, algumas questões burocráticas são necessárias e, assim que toda a documentação estiver pronta, mulheres parnanguaras contarão com o benefício”.

Já sobre a instalação de uma casa de passagem para mulheres vítimas de violência, a prefeitura diz que “o local está sendo escolhido e será preparado para recebê-las. Em breve uma data e localidade serão divulgadas”. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) informou que, embora ainda não haja uma unidade da Delegacia da Mulher no Litoral do Estado, a população não fica sem o atendimento especializado, pois ele é feito Nucria de Paranaguá, bem como na subdivisão do município – que funciona 24 horas por dia – e pode ser solicitado a qualquer momento sem causar prejuízo algum à vítima. Em Paranaguá, a Patrulha Maria da Penha atende pelo telefone 153.

Reportagem: Kelly Frizzo

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