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Mirian Gasparin

Dificuldades permanecerão, mas empresários irão em busca de alternativas inovadoras

 Empreendedorismo continuará em alta no próximo ano

Foto: divulgação

Nestas últimas semanas de dezembro tenho sido bastante indagada sobre o futuro dos negócios em 2023 e se empreender valerá à pena, em função dos difíceis momentos que a economia tem enfrentado, não só em nível nacional como em todo o mundo.

Essa apreensão tanto dos veteranos quanto dos calouros do mundo dos negócios é normal diante da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que não tem data para acabar; dos índices inflacionários e dos juros que continuam elevados e das incertezas em função da entrada de um novo governo.  

Com toda certeza, o empreendedorismo continuará em alta, assim como esteve desde o início da pandemia em 2020. E aí continuará valendo o velho ditado, de que é na crise que surgem as oportunidades. Ou seja, as dificuldades fazem com que as pessoas busquem novas ideias e projetos para solucionar seus problemas financeiros. É também nos momentos difíceis, que a maioria dos empresários vai em busca de alternativas inovadoras. 

E isso pode ser comprovado através do número de empresas que foram abertas este ano. Em nível de Brasil, segundo o Mapa de Empresas, que é um levantamento realizado pelo governo federal, mais de 3,3 milhões empresas foram criadas. Aqui, no Paraná, foram abertas mais de 252 mil e encerradas 110 mil, o que dá um saldo positivo de pouco mais de 142 mil novos negócios.

Quanto às tendências que devem se destacar em 2023, vou citar apenas cinco, e que estão relacionadas à mudança de comportamento dos consumidores. A primeira é o comércio eletrônico e as vendas no varejo através de redes sociais. Em seguida estarão o delivery para todas as áreas; o aprimoramento dos serviços bancários através das fintechs; na área da tecnologia, o destaque ficará para o uso amplificado de Inteligência Artificial. E, por fim, as empresas verdes. É que em um cenário de tendências de negócios lucrativos, a sustentabilidade e práticas ecologicamente corretas são alguns dos pontos que estarão em evidência. Ou seja, soluções que visam o uso amplificado de materiais reciclados, implementação de processos de logística sustentável, criação de bens mais duráveis, são algumas frentes que poderão ser exploradas pelas startups.

Confira a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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