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Mirian Gasparin

Conquistando novos mercados no exterior, confecção eleva faturamento em 35%

 Empresa curitibana de uniformes aposta na alta costura

Modelos Johny Wang e Patricia Ressureição com as Dólmãs Butterfly (feminina) e Valentino (Masculino), peças da última coleção da Symmetry Uniforms. Foto: Letícia Akemi

O primeiro contato do cliente com uma empresa é, quase sempre, por meio dos funcionários. E para evitar que os colaboradores passem uma imagem equivocada, muitas companhias adotam o uso de uniformes. Mas se engana quem pensa que esse tipo de roupa precisa ser ultrapassado e sem estilo. Para se aproximar de clientes cada vez mais modernos e estilosos, as organizações estão oferecendo até mesmo uniformes de alta costura.

E foi neste segmento que a empresa curitibana Symmetry Uniforms apostou e, quebrando padrões tradicionais, está vendo seus negócios crescerem cada vez mais. Desde março último, a marca criada e desenvolvida para dar mais vida ao mercado de uniformes para empresas, principalmente as do setor gastronômico e hoteleiro, está atendendo a comunidade europeia, via Lisboa. No mês passado, inaugurou uma sede em Orlando, que abastece os Estados Unidos, México e o Canadá, além de uma subsidiária em Porto Rico, responsável por toda a operação das Ilhas caribenhas. E até o final do ano tem um projeto ainda mais ousado, com a previsão da abertura de uma loja física em Madri.

Segundo a  CEO e fundadora da Symmetry Uniforms, Rosemary Alves, a empresa recebeu investimento de R$ 1,4 milhão, que acabou contribuindo para um aumento de 35% no faturamento. Mesmo com pouco tempo de operação, as novas unidades já respondem hoje por 30% dos rendimentos mensais da indústria.

Em franca expansão, a empresa, com sede em Curitiba, produz uniformes fora dos padrões utilizados no Brasil e isso acabou chamando a atenção e conquistando novos clientes. Rosemary, que também é responsável pelo setor de criação, destaca que a confecção utiliza peças de alta costura, e sempre está inovando.

Dentre as criações, o destaque fica para os cortes impecáveis, as linhas assimétricas e o uso de tecidos em formato de pé de galinha, xadrez, poá e paletas atemporais. Aliás, os uniformes podem até ser usados fora do ambiente de trabalho.

Como toda a produção dos uniformes é feita aqui em Curitiba, a empresa tem que contar com uma logística de envio eficiente para as outras sedes, onde atende pelo comércio eletrônico ou pelo sistema de warehouses, ou seja, através de armazéns. Para a Europa ou Estados Unidos, as encomendas levam entre 5 e 6 dias para chegar, independente do volume do pedido.

E em relação a números, a previsão de envio de peças até o final deste ano é de US$ 1 milhão para os Estados Unidos; US$ 650 mil para o Canadá e US$ 500 mil para o México.

Confira abaixo a coluna em áudio:

Mirian Gasparin

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