Escolas particulares endossam campanha por vacinação infantil contra a covid-19

 Escolas particulares endossam campanha por vacinação infantil contra a covid-19

A baixa adesão à vacina contra a covid-19 e outros imunizantes do calendário nacional de vacinação preocupa pais e educadores. Com a volta às aulas presenciais, manter a carteira de vacinação em dia é uma forma de garantir um ambiente escolar mais seguro para crianças, jovens e adultos. Em Curitiba, embora a Secretaria Municipal da Saúde já tenha concluído a convocação da faixa-etária entre cinco e 11 anos de idade, menos de 60% deste grupo compareceu para a primeira dose da vacina anticovid.

Diante desse cenário mais recente, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Paraná (Sinepe/PR) também tem feito campanhas de incentivo à imunização das crianças. O presidente do órgão, Douglas Oliani, afirma que as escolas particulares fizeram investimentos e adaptações para atender as exigências dos protocolos sanitários. No entanto, reforça que apenas a vacinação em massa pode garantir um ambiente escolar mais seguro para todos:

Para o presidente do Sinepe, é natural que as escolas públicas e particulares abracem a vacinação. Os imunizantes estão chancelados por pesquisas científicas e têm a aprovação da Organização Mundial da Saúde, das principais agências reguladoras do mundo e da Anvisa:

Em um momento de pandemia, o foco das ações está na vacinação contra o coronavírus. No entanto, o Ministério da Saúde tem alertado para a baixa cobertura de outras vacinas do calendário nacional de imunização. A procura pela vacina contra a poliomielite está em queda há três anos, e a cobertura vacinal passou de 89%, em 2018, para 66% no ano passado. A cobertura vacinal infantil do imunizante BCG, que previne formas graves da tuberculose, caiu 32% em apenas dois anos. No mesmo período, a vacina tríplice viral, que protege contra rubéola, caxumba e sarampo, recuou 25%.

Reportagem; Angelo Sfair

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