Ex-prefeito de Piên acusado de matar prefeito eleito é solto pela Justiça
O ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka (PSD), que estava preso desde janeiro de 2017 já deixou a Casa de Custódia de São José dos Pinhais e segue para a Central de Monitoramento, onde vai ser instalada a tornozeleira eletrônica. Depois disso, ele irá para a casa dele, em Piên. O ex-parlamentar é acusado de envolvimento na morte do prefeito eleito de Piên, Loir Drevek, em dezembro de 2016.
Nesta quinta-feira (08), a Justiça do Paraná concedeu liberdade provisória a Dranka depois do julgamento de um pedido de relaxamento de prisão feito pelos advogados do ex-prefeito e do ex-presidente da Câmara Leonides Mahs, que também teve a liberdade provisória concedida.
Os dois são réus no processo e serão monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A justiça ainda negou pedido da defesa para que o júri popular fosse anulado.
A data do julgamento ainda não foi definida. De acordo com as investigações, Gilberto Dranka e Leonir Maahs, teriam contratado um matador de aluguel para executar o prefeito eleito Loir Dreveck. O intermediário da negociação do crime seria Ovandir Pedrini, empresário dono de uma oficina que prestava serviços para o ex-prefeito.
De acordo com a Polícia Civil, o motivo do crime seriam divergências entre o prefeito eleito e Dranka. Os dois pertenciam a mesma chapa política durante as eleições de 2016. Depois que Dreveck venceu o pleito, ele teria se recusado a favorecer Dranka dentro da Prefeitura. O homem contratado para fazer o assassinato foi Amilton Padilha, de 29 anos.
Loir foi baleado na cabeça no dia 17 de dezembro de 2016 e morreu três dias depois, antes de tomar posse no cargo. Dreveck viajava para o litoral de Santa Catarina com um carro da Prefeitura, junto com a família, e o carro dele foi atingido por Amilton, que passava de moto.