Ex-presidente da Transpetro afirma que permanecia no cargo porque distribuía propina a políticos do MDB

O ex-presidente da Transpetro – subsidiária da Petrobras, Sérgio Machado, afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro que para permanecer no cargo era necessário distribuir propina para agentes políticos. Segundo ele, a prática era comum e determinava inclusive a contratação de empresas terceirizadas. Aquelas que deixassem de pagar vantagens indevidas também eram prejudicadas em licitações.

Machado é colaborador da Lava Jato e foi ouvido nesta segunda-feira (05) como testemunha de acusação em um processo que investiga irregularidades em contratos fechados pela Transpetro. De acordo com Machado, os ex-executivos eram avaliados segundo a capacidade de atender as reinvindicações de políticos e não pela competência a frente do cargo.

do revelou ainda que parte das propinas eram direcionadas para senadores do MDB. Os demais executivos ficavam responsáveis por recolher vantagens indevidas para políticos de outros partidos.

Segundo o ex-executivo, a propina cobrada era de até 4% em cima do valor do contrato. Os montantes eram destinados aos políticos como doação oficial ou ainda em espécie. Segundo a denúncia, entre 2009 e 2014, somente a empresa NM Engenharia, teria pago cerca de R$ 7 milhões em propinas para a Transpetro. As próximas audiências deste processo estão agendas para o próximo dia 14 quando serão ouvidas mais três testemunhas de defesa e de acusação.

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