Exposição com esculturas de animais, em Curitiba, alerta para prevenção do câncer de pele
Quem visita a área externa, nos fundos, do Museu Oscar Niemeyer (MON), popularmente conhecida como Parcão, pode encontrar esculturas com a representação um pouco diferente de animais. Trata-se da Vaconça, zebrafante e rinocemata – uma mistura de animais com base na mudança de pelos e peles características de cada um. A ação faz parte de uma exposição que busca conscientizar e prevenir os visitantes ao câncer de pele. Segundo os organizadores, assim como na natureza não é comum animais terem manchas, pintas e sinais diferentes na pele, para os seres humanos também não é.
O responsável pelas esculturas é o artista Will Batista e faz parte de campanha da Unimed Curitiba que foi lançada no dia 11 de janeiro. A visitação à exposição no Parcão é gratuita e aberta ao público até o dia 10 de fevereiro. Além do MON, os animais também devem circular por outros locais de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 30% dos casos de câncer no Brasil são de pele. Entre os sintomas da doença estão o aparecimento e crescimento de manchas na pele, que também podem gerar coceiras e sangramentos. O dermatologista e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Hirofumi Uyeda, conta que o câncer de pele também pode se manifestar através de uma pinta, normalmente escura, mas com características diferentes.
A forte exposição ao sol sem os devidos cuidados pode ser um dos maiores causadores desse tipo de câncer. Com isso, o uso do protetor solar é o mais indicado pelos médicos e especialistas. Segundo o dermatologista, durante o verão a exposição irregular ao sol aumenta e exige uma série de cuidados.
Filtros solar com fatores maiores de 50 ou 60, por exemplo, são os indicados para pessoas que trabalham em exposição ao sol. Mesmo com o creme, não se pode deixar de usar camisas com manga, chapéu de aba larga e óculos escuro, já que esses acessórios também ajudam a prevenir a pele da doença causada pelo excesso de sol.
Reportagem: Leonardo Gomes