A memória constituída pela cultura: livros, literatura e linguagem são as ferramentas da artista mineira Marilá Dardot na construção da mostra “ainda sempre ainda” que abre hoje (terça-feira 13/09) no Museu Paranaense (MUPA). Nas obras ela trata de temas apagados da história por posições políticas, censura, gênero ou pelo tempo.

Segundo a curadoria, os trabalhos de Marilá presentes na mostra tocam em questões sensíveis do presente, como o clima, o capitalismo, a democracia, e as falsas promessas tecnológicas, mas com um olhar para o futuro, como conta a diretora do MUPA, Gabriela Bettega.

Marilá é artista visual e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, vive e trabalha na Cidade do México. Ela pesquisa, juntamente com um grupo de trabalho sobre narrativas históricas, as recorrências, sobreposições e também a efemeridade das notícias. “Ainda sempre ainda” está em cartaz no MUPA a partir das 19h, quando acontece o lançamento da exposição.

O Museu Paranaense fica na rua Kellers, 289. A visitação é gratuita e pode ser feita entre as 10h e às 17h30 de terça a domingo.

Reportagem: Amanda Yargas.