Em meio a desvios por conta do deslizamento de pedras na BR-277, a rodovia permanece interditada no sentido Litoral e o tráfego é dividido por poucas pistas que não foram atingidas. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Defesa Civil, não há previsão para a normalizar o tráfego e a orientação é que motoristas procurem caminhos alternativos como a Estrada da Graciosa.

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Agora para veículos de grande porte, como carretas, o fluxo para o litoral está inviabilizado. Grandes cargas que deveriam chegar no Porto de Paranaguá aguardam a liberação da rodovia estacionados em postos de combustíveis ao longo da BR-277.

O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Coronel Sérgio Malucelli, vê com preocupação os constantes bloqueios de rodovias nos últimos dias por conta do início de uma Primavera chuvosa.

A entidade cobra do Governo do Paraná e órgãos competentes uma ação mais efetiva na desobstrução dos trechos interditados e lembra que o Estado assumiu a responsabilidade de cuidar e manter as rodovias ao encerrar os contratos de pedágio com as concessionárias do Anel de Integração há quase um ano.

É necessário segundo a Fetranspar, mais agilidade e maquinários suficientes que possam dar suporte aos trabalhadores que atendem a essas ocorrências.

Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) informou que trabalha na BR-277 desde sábado (15) e que técnicos do Instituto Água e Terra e do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) avaliam a situação para a viabilizar a liberação do trecho.

Reportagem: Leonardo Gomes.