Porto de Paranaguá registra aumento nas exportações de pipoca

 Porto de Paranaguá registra aumento nas exportações de pipoca

(Foto: divulgação/CTP)

(Foto: divulgação/CTP)

Reconhecido como importante exportador de grãos no cenário internacional, o Porto de Paranaguá também embarca mercadorias não tão comuns, como o fubá, a pipoca e o feijão. Acondicionados em sacarias, os produtos são exportados dentro de contêineres, embarcados pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).

Segundo o gerente comercial da empresa de logística portuária Marcon, Patrick Ferreira Tavares, em períodos de baixa movimentação de mercadorias como soja e milho, o fubá, a pipoca e o feijão servem para a continuidade das operações na empresa.

A pipoca, por exemplo, era importada da Argentina e, há poucos anos, o Mato Grosso tornou-se um dos maiores produtores de um grão diferenciado e de alta qualidade. Dados da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) mostram que, entre janeiro e outubro deste ano, o Porto de Paranaguá exportou 916 mil toneladas de milho de pipoca. Entre os principais compradores estão Irã, Bangladesh e Cuba. Estados Unidos e países da Europa completam a lista.

A exigência dos clientes por grãos de qualidade também fez mudar a embalagem do produto. Antes a pipoca era acondicionada em sacos de ráfia e hoje é encontrada em pacotes menores, de maior qualidade e pronta para o consumidor final.

Patrick Tavares explicou que outro produto de destaque é o feijão dos tipos Caupi e Tumucumaqui, produzidos no Brasil e que tem grande aceitação na Índia, Vietnã e países do Oriente Médio.

Segundo o Porto de Paranaguá, entre janeiro e outubro deste ano, foram exportadas 116 mil toneladas. No mesmo período do ano passado, o volume foi de 100 mil toneladas, um aumento de 16%.

O gerente da Marcon explicou que em Curitiba funciona uma espécie de Bolsa de Valores onde há levantamento diário dos preços dos feijões preto, carioca, rajados, jalos, vermelhos e caupi. O Instituto Brasileiro do Feijão & Pulses (IBRAFE) criou o Preço Nacional do Feijão (PNF). Trata-se de um sistema informatizado que reúne os valores obtidos em 244 consultas diárias.

Há cerca de dois anos, o fubá vem se revelando como outro importante destaque na exportação e hoje, a Marcon, por exemplo, chega a enviar até 600 contêineres por mês para o mercado externo. Para atender a demanda e o padrão de qualidade exigido pelos importadores, a empresa precisou adequar sua estrutura.

O principal destino do fubá exportado pelo Porto de Paranaguá é Angola, com quase 90% do total embarcado. Entre janeiro e outubro deste ano foram 79 mil toneladas exportadas, um aumento de 21% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Reportagem: Kelly Frizzo

Foto: Ivan Bueno/APPA
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