Curitiba

Focos do mosquito da dengue triplicam em Curitiba

Capital ganha laboratório próprio para análise de espécies de mosquitos

 Focos do mosquito da dengue triplicam em Curitiba

Foto: Hully Paiva/SMCS

O número de focos do mosquito Aedes aegypti identificado em Curitiba, desde janeiro, é três vezes maior do que o registrado em 2021. A informação foi divulgada pela Prefeitura, nesta sexta-feira (28). O mosquito transmite dengue, zyka e chikungunya.

No ano passado, os Agentes de Combate às Endemias encontraram 368 focos do mosquito. Em 2022, esse número já passou de mil e 100. A coordenadora do programa municipal de controle do Aedes, Tatiana Faraco, afirma que o aumento ainda não reflete em maior circulação da doença, em Curitiba.

No entanto, o número é um indicador de alerta. “Precisamos controlar a população de mosquitos para que não venhamos a ter um cenário de epidemia na nossa cidade”, orienta Tatiana.

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O Programa Municipal do Controle do Aedes de Curitiba ganhou um laboratório de entomologia. O investimento permite agilizar a análise de ovos, larvas e do mosquito. A identificação mais ágil dos locais em que há a presença do Aedes aegypti promete ajudar na adoção de estratégias de enfrentamento.

Foram gastos mais de R$ 23 mil em compra de novos equipamentos. O laboratório foi instalado dentro da Unidade de Zoonoses e Vetores da Secretaria Municipal da Saúde.

“Identificamos a presença de ovos nas armadilhas coletadas e já colocamos na incubara pra eclodir. Em cerca de cinco dias já teremos a larva para analisar, se der positivo para o Aedes aegypti já podemos traçar uma estratégia para a região onde os ovos foram encontrados”, conta a bióloga Tatiane Robaina.

“Sem a ajuda da incubadora ficávamos esperando as condições climáticas, o que em Curitiba é meio complicado”, completa.

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Os agentes espalham 300 armadilhas do tipo ovitrampa em toda a cidade. Eles retornam aos locais cinco dias depois. Dentro do laboratório, o biólogo verifica a presença de ovos na armadilha, faz a contagem e o registro do local e quantidade em que foi coletado.

Armadilhas com presença de ovos vão para a incubadora. Com outros cinco dias, nova análise é feita na fase de larvas, para identificar a espécie. No local também são analisadas as larvas coletadas durante inspeções de rotina, além do próprio mosquito.

Na fase adulta, eles são recolhidos por solicitações registradas pelos moradores via 156.

Fonte: PMC

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Cleverson Bravo

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