Fornecimento de remédios caros por meio de ordens judiciais deixa Governo do Paraná em alerta

 Fornecimento de remédios caros por meio de ordens judiciais deixa Governo do Paraná em alerta

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

(Marcello Casal jr/Agência Brasil)

O Governo do Paraná está em alerta para os gastos com remédios de alto custo fornecidos por meio de ordens judiciais. Só neste ano, foram gastos pouco mais de R$140 milhões em medicamentos. Isso representa um terço do que a Secretaria Estadual de Saúde gastou com remédios nos primeiros oito meses deste ano.

Só no ano passado, foram R$207 milhões direcionados aos medicamentos que não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde. São mais de 17 mil pacientes que precisaram entrar na Justiça para receber o tratamento. Segundo o assessor de gabinete da secretaria de saúde, César Neves, o crescimento de processos é cada vez maior.

Os remédios são para várias doenças, como para tratamento de câncer e doenças raras, como Atrofia Muscular Espinhal. Alguns chegam a custar pouco mais de um milhão de reais.

O advogado Guilherme Poletti teve que entrar na justiça para conseguir um remédio para o tratamento de uma inflamação intestinal, que custa, em média, R$ 18 mil por mês. Ele afirma que dificilmente conseguiria pagar o remédio sozinho.

A partir da própria dificuldade, ele decidiu ajudar pessoas que também precisam desses medicamentos.

Mesmo com grande demanda, o governo do Estado garante que cumpre todas as ordens judiciais. O assessor de gabinete da secretaria de saúde, César Neves, afirma que um grupo de profissionais foi montado para direcionar e orientar melhor os pacientes sobre a necessidade do medicamento.

O Governo do Paraná anunciou nesta semana que não vai cobrar mais o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) do medicamento Spinraza, um dos mais caros do País. O remédio é usado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) e que custa R$ 310 mil a dose.

Atualmente, 17 pacientes estão cadastrados para receber o Spinraza, sendo que 12 já começaram o tratamento. O remédio é o único no mundo indicado para tratar o tipo 1 da AME (o mais grave), doença hereditária caracterizada pela degeneração dos neurônios motores na medula espinhal e tronco encefálico.

Reportagem: Lorena Pelanda

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