Frequentadora da Praça Oswaldo Cruz processa Prefeitura de Curitiba por atraso em obra
Uma dona de casa entrou com uma ação popular na Justiça contra a Prefeitura de Curitiba por causa dos atrasos na reforma da Praça Oswaldo Cruz, no Centro da cidade. Frequentadora da academia e dos espaços de caminhada da praça, Lucile Mehl pede esclarecimentos sobre a demora na conclusão da obra, inicialmente prevista para terminar no começo de 2016, e sobre a finalidade de cerca de R$ 600 mil adicionados ao orçamento original de R$ 3,2 milhões. Segundo Lucile, que tem 60 anos, a intenção dela é garantir que o poder público municipal preste contas do dinheiro investido na obra e do prazo de entrega.
A ação pede que a Prefeitura de Curitiba preste contas de cada centavo gasto na obra. Se os gastos não forem comprovados, o pedido é para que os repasses de recursos sejam interrompidos, o que pode provocar a interrupção da obra. Lucile Mehl diz que não teme o agravamento do atraso.
A Secretaria Municipal de Obras Públicas informa que as obras do Centro Esportivo Dirceu Graeser, na Praça Oswaldo Cruz, já estão concluídas. Apenas a última vistoria ainda precisaria ser feita para que o espaço seja reaberto e as atividades voltem a funcionar. As obras começaram em fevereiro de 2015 e dois aditivos de valor foram necessários. O primeiro foi solicitado na gestão anterior para remoção de canos subterrâneos e tanques de óleo, enterrados na praça, descobertos durante as obras. Por isso o serviço não estava previsto no projeto inicial contratado, segundo a Prefeitura. O segundo aditivo é uma atualização monetária aprovada pela Caixa Econômica Federal, neste ano, referente a um reajuste por atualização monetária no valor de R$ 209.999,77.