Giro nas Ruas de hoje vamos visitar a Rua João Negrão

 Giro nas Ruas de hoje vamos visitar a Rua João Negrão

Foto: Beatriz Reis

Foto: Arquivo pessoal/Eluisio Dias

Com mais de 3 quilômetros, a Rua João Negrão homenageia um paranaense que exerceu várias funções públicas em Curitiba e em outras cidades do Paraná.

HISTÓRICO

Com mais de 3 km de extensão, a Rua João Negrão começa ao lado do Prédio Histórico da Universidade Federal e passa por três bairros da capital paranaense, sendo eles: Centro, Rebouças e Prado Velho. Ela, que se chamava antigamente, Rua Rio Paraná, leva hoje o nome em homenagem a João de Souza Dias Negrão, que nasceu em Morretes, no litoral do estado, em 1833. Filho de pai português com mãe brasileira, exerceu várias funções públicas em Curitiba e em outras cidades do Paraná. Foi escrivão do Juiz Municipal de Curitiba, Administrador interino da Barreira do Rio do Pinto, em Morretes e  Escrivão da Coletoria da Capital, entre outros cargos. Ao longo de seus 54 anos de vida, foi também Deputado da Assembleia Provincial, representando e defendendo o Partido Conservador. João Negrão faleceu em 2 de abril de 1887. Entre as construções mais conhecidas da rua está o viaduto João Negrão, que é considerado patrimônio histórico estadual desde 1970  e fazia parte da ferrovia que ligava Curitiba à Paranaguá. O viaduto também é popularmente conhecido como “Ponte Preta”. Ela foi desativada nos anos 70 devido à inauguração da nova estação rodoferroviária.

Acompanhe na Reportagem da estudante de Jornalismo, Beatriz Reis, da Universidade Positivo.

Foto: Beatriz Reis

REPORTAGEM

A Rua João Negrão também é popularmente conhecida como Rua das Motos, isso porque ela reúne um grande número de lojas voltadas para o público motociclista. A rua passa por três bairros, mas é no Rebouças que os apaixonados por moto encontram várias quadras com lojas especializadas em motos para motocross, aquáticas, e as utilizadas no dia a dia. De acordo com o empresário Eluisio Dias, que tem um comércio há mais de 27 anos na rua, os cafés coloniais que eram  ofertados por muitas lojas aos sábados contribuíram para a via ficar popular.

Mesmo sem os tradicionais cafés, a rua continua agitada aos sábados, por causa da concentração de lojas especializadas.

Outro fator que contribuiu para a fama da rua foi um evento realizado em 2016 no dia do motociclista. A via foi fechada e a programação com bandas, e demonstrações de manobras radicais atraíram não só moradores de Curitiba, mas também de outras regiões do Paraná e até de outros estados.

A rua que respira moto é um paraíso para quem ama estar sobre duas rodas.

O quadro Giro nas Ruas é feito em parceria com estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Você ouviu na reportagem de Beatriz Reis.

Foto: Arquivo pessoal/Eluisio Dias


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