Giro nas ruas desta Segunda é na Rua Niccolo Paganini

 Giro nas ruas desta Segunda é na Rua Niccolo Paganini

(Foto: reprodução/ Google Street View)

Ao som da composição “capricco em lá menor” de Niccolò Paganini e interpretada por David Garret, nosso giro nas ruas vai contar a história de um dos maiores violinistas de todos os tempos, também conhecido como violinista do diabo. Niccolò Paganini era chamado assim porque as pessoas da época diziam que ele teria feito um pacto com o diabo para justificar o talento acima do normal que ele tinha.  

Niccolò Paganini nasceu em Gênova, na Itália, em 1782.Ele era tão talentoso, com uma agilidade e precisão tão surpreendente ao dedilhar as cordas do instrumento, que a ideia do pacto foi aceita pela sociedade com facilidade, e a partir disso, vária outras lendas surgiram envolvendo o nome dele. Uma delas era sobre as apresentações de Niccolò. As pessoas diziam que quando ele tocava violino, era possível ouvir choro de crianças, gritos e risadas arrepiantes, mas Niccolò não se importava com os comentários.

Ele apenas ria com certo ar malicioso, o que piorava a sua relação com o público e até mesmo com a Igreja, que passou a proibir as apresentações dele. Mas ainda que existam essas histórias, entre lendas e fatos, o talento de Niccolò era verdadeiro e sem comparações. O violinista se tornou referência mundial por causa da complexidade das composições e tocou em diversos países da Europa, como Áustria, Alemanha e França.

Niccolò Paganini compôs 24 capriccos ou caprichos em português, que na música caracteriza uma composição geralmente livre. As composições mais famosas nesse estilo são os 24 caprichos para violino solo compostos por ele e exigem muita técnica por parte do violinista. Niccolò Paganini morreu em 1840 e dentre as 24 composições, a mais famosa é a última, a capriccio em lá menor, essa que você ouve agora no nosso Giro nas Ruas.

(Foto: reprodução/ Google Street View)

Uma homenagem à cultura e tradições trazidas pelos imigrantes alemães por volta de 1833, o Bosque do Alemão, famoso ponto turístico da capital, foi inaugurado em 1996. O bosque se estende por quase toda a rua Nicolo Paganini e conta com diversas atrações, como o Santuário de Bach e a Casa da Bruxa, localizada no meio da trilha de João e Maria, dos clássicos infantis.

Christiane Martins, gerente dos faróis e bibliotecas da Secretaria Municipal de Curitiba, conta que o local fica estrategicamente posicionado.

A Casa da Bruxa, além de oferecer contação de histórias infantis, também funciona como biblioteca

Além de receber muitos turistas e escolas, o Bosque do Alemão também recebe bastante pessoas de Curitiba, como é o caso de Luiza Hanke, que frequenta o bosque desde criança e tenta passar esse costume para as novas gerações da família.

A Casa da Bruxa funciona de terça à sexta-feira, das 09h ao 12h e das 13h às 17h e sábados, domingos e feriados das 09h às 17h. As contações de histórias abertas ao público acontecem somente aos sábados, domingos e feriados em três horários, às 11h, às 14h e às 16h.

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