Cândido Dulcídio Pereira, que depois ficou conhecido como Coronel Dulcídio, nasceu em Curitiba em 22 de novembro de 1861. Neto de Cândido Lopes, fundador do primeiro jornal de Curitiba, ele era filho do capitão do Exército Imperial Cândido José Pereira e de Cândida da Silva Lopes Pereira.

Cândido deixou a terra natal ainda na infância, quando o pai foi transferido para a província do Pará. Mais tarde, já rapaz, ele entrou para o exército e, em 1877, foi reconhecido como cadete devido à função do pai nas Forças Armadas.

Cândido Pereira estudou nas escolas militares do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. À frente do 1º Regimento de Cavalaria, ele participou do ato que simbolizou a Proclamação da República e, em 1891, de volta ao Paraná, assumiu o posto de coronel e de comandante do Regimento de Segurança, que depois se transformou na Polícia Militar do Paraná.

Cândido Dulcídio Pereira, o Coronel Dulcídio, morreu em fevereiro de 1894, vítima de um tiro no abdômen, durante a Revolta Armada. Mas ele é lembrado até hoje e lembrado, em Curitiba, pela via que leva o nome dele.

A rua Coronel Dulcídio tem cerca de três quilômetros de extensão e corta os bairros Batel, Bigorrilho e Água Verde. Entre os pontos importantes da cidade que ficam ao longo da via estão a Arena da Baixada, a sede do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Praça da Espanha, além da Casa da Leitura Miguel de Cervantes e do Espaço Cultural Parigot de Souza.

Com mais de 6 mil metros quadrados de área, a Praça da Espanha foi fundada na década de 1950 em homenagem ao povo dessa parte da Europa. O espaço fica em uma das regiões mais nobres de Curitiba e tem atrativos culturais voltados a crianças, jovens e adultos.

Acompanhe na reportagem da estudante de jornalismo Hellen Barbosa, da Universidade Positivo.

Inaugurada em 26 de julho de 1979, a Casa da Leitura Miguel de Cervantes integra o complexo do Centro Cultural que também leva o nome desse importante escritor espanhol.

Ouça na reportagem da estudante de jornalismo Maria Claudia Batista, da Universidade Positivo.