Giro nas Ruas desta semana é na Rua Doze

O Giro das Ruas dessa semana te leva até a rua que não leva no nome uma homenagem à alguma personalidade ou uma data especial, mas, sim, o numeral Doze.

HISTÓRICO

Diferente do que você sempre escuta semanalmente no Giro Nas Ruas, a rua de hoje tem um nome bem específico. Ela não é uma homenagem a uma pessoa importante, também não faz parte de uma data especial para Curitiba. A rua de hoje se chama Doze. Para alguns, ele representa o poder, já que o ano tem 12 meses e, para os religiosos, Jesus teve 12 apóstolos. Essa rua representada pelo numeral está localizada no bairro Ganchinho, na capital. Ao todo, são 160 metros de rua. É possível fazer a travessia completa em até 2 minutos de caminhada. A rua é estreita e predominam casas e sobrados residenciais. Ao final dela, é possível observar uma escola, um grande espaço com grama e um caminho com terra batida. Não se sabe ao certo o porquê de a rua levar apenas o numeral no nome e nem quando a Prefeitura declarou o local como uma das vias da capital. Mas é nela que aconteceu um grande encontro, que você vai conhecer agora.

Acompanhe na Reportagem da estudante de Jornalismo, Isabela Miranda, da Universidade Positivo.

REPORTAGEM

A Rua Doze, além de ter um nome diferente das demais vias de Curitiba, também tem uma relação direta com os animais. Nela, mais de 70 cachorros resgatados estão abrigados em uma das casas residenciais da rua. Desde março de 2020 Letícia Yukari seguia a página do Instituto Aumigão.

Mas, por morarem em um apartamento, os pais dela não concordavam com a adoção, nem mesmo, de um cachorrinho de pequeno porte. Depois de um longo período de isolamento, Letícia desenvolveu crises de ansiedade e precisou tratar a depressão. Já passava de um ano de pandemia quando ela, finalmente, conseguiu convencer os pais a adotarem um cachorrinho.

Foi quando ela encontrou um da raça shitzu, perfeito pelo tamanho. Ela, a mãe e a madrinha foram até a Rua Doze, no bairro Ganchinho, para encontrar o protetor Wallison Omena, que estava com o cachorrinho. Chegando na casa, Letícia conta que Igor, que se chamava Herculano na época, não saiu do lado dela.

Igor foi resgatado depois de sofrer maus-tratos na rua. Letícia conta que o olho do animalzinho estava sendo tratado com colírio pelo Instituto, mas que na adoção, não sabia se o animal estava cego ou não. Ela ofereceu todo o tratamento necessário e, hoje, o cachorrinho já está com o olho curado e enxergando bem. Ela destaca a importância do trabalho que o Instituto realiza.

O protetor Wallison, que cuidava do cachorrinho de Letícia antes da adoção, tem 74 cachorros disponíveis para adoção. Todos os cães estão na casa dele, na Rua Doze. Ele reforça que adotar um animal é muito mais que apenas tirá-lo da rua ou de um abrigo.

Para adotar um animal, fazer doações de ração, destinar quantias em dinheiro ou conhecer mais sobre o abrigo, é possível entrar em contato pelo Instagram @protetor_wallison.

O quadro Giro nas Ruas é feito em parceria com estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Você ouviu na reportagem de Isabela Miranda.

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