Governo assina novo contrato de emergência e pagará até R$ 5,5 milhões por mês para manutenção da frota

 Governo assina novo contrato de emergência e pagará até R$ 5,5 milhões por mês para manutenção da frota

(Foto: arquivo/ANPr)

A licitação para a manutenção da frota do estado do Paraná voltará a ser discutida em 15 dias. O edital é alvo de contestações no TCE-PR (Tribunal de Contas do Estado), que já havia suspendido o processo. Ontem (22), ao analisarem o caso, os conselheiros do órgão de controle solicitaram informações adicionais à Seap (Secretaria de Estado da Administração e da Previdência). Responsável pelos contratos e licitações, a pasta terá duas semanas para enviar as respostas.

Em nota enviada à BandNews FM, a Secretaria de Administração afirmou que o pedido de informações adicionais não prejudica o andamento dos trabalhos e confirmou que um novo contrato emergencial foi assinado ontem (22) – sete dias depois do vencimento do primeiro acordo. A MaxiFrota assinou um segundo contrato consecutivo de emergência e permanece como a responsável pela gestão da manutenção dos 18 mil veículos que pertencem ao estado. A empresa vai receber até R$ 33 milhões para atuar durante seis meses.

De acordo com a Seap, o governo se viu obrigado a assinar um novo contrato emergencial porque o certame foi suspenso pelo TCE no último dia 7 de janeiro. A medida cautelar atende uma representação feita pelo deputado estadual Soldado Fruet, que contestou o valor do contrato. O parlamentar afirma que há um aumento previsto injustificado, e que o custo seria muito acima da média histórica de gastos.

As discussões em torno da gestão da manutenção da frota paranaense começaram após o governo romper com a JMK. A antiga responsável pelo serviço foi alvo de uma operação da Polícia Civil. Conforme as investigações foram desviados mais de 125 milhões de reais dos cofres públicos, por meio de superfaturamento em ordens de serviço e fraudes em orçamentos da JMK. A empresa nega as acusações.

Reportagem: Angelo Sfair

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