Guardas municipais de Curitiba entram em estado de greve
Servidores questionam mudanças no plano de carreira, proposto pela Prefeitura
Em protesto a potenciais mudanças no plano de carreira, guardas municipais de Curitiba entram em estado de greve. O posicionamento indica que servidores podem cruzar os braços nos próximos dias.
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Segundo o sindicato da categoria (Sigmuc), a possível paralisação ocorre após a Secretaria Municipal de Administração e Gestão de Pessoal (SMAP) informar que pretende aplicar o mesmo mecanismo de crescimento das demais carreiras de serviço público municipal aos GMs.
A proposta é um crescimento a cada oito anos, restrito a 20% da categoria no caso de crescimento por desempenho e 5% por graduação. Os servidores alegam ainda que conta com um dos pisos salariais mais desvalorizados entre carreiras de nível médio da Prefeitura e entre as Guardas Municipais da região metropolitana de Curitiba.
Para o sindicato, é preciso que a metodologia do plano de carreira seja personalizada. Além disso, a categoria alega más nas condições de trabalho, aumento de atribuições e carreira congelada há seis anos.
Em nota, a Prefeitura de Curitiba informou que até o momento não foi notificada sobre o estado de greve. Além disso, esclareceu que o projeto para o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores ainda não foi encaminhado ao Legislativo e é discutido.
A Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap) enfatizou que a remuneração inicial dos guardas municipais da capital é de R$ 3.403,74, uma vez que todos recebem 50% de gratificação sobre o vencimento básico e que o salário é maior do que a dos profissionais ligados às carreiras de nível médio, que têm vencimento básico inicial de R$ 1.991,66.
Além disso, a prefeitura rebateu a afirmação do sindicato sobre desvalorização salarial.
Reportagem: Leonardo Gomes.