Hospital da Criança de Maringá vai atender 200 cidades
Unidade, de 24 mil metros quadrados, foi inaugurada nesta segunda-feira (16)
Com investimento de R$ 124 milhões, o Hospital da Criança de Maringá, no noroeste do Paraná, foi inaugurado nesta segunda-feira (16). A unidade vai atender quase 200 cidades paranaenses, ampliando o atendimento infantojuvenil pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Além do valor destinado à construção, a Secretaria da Saúde garantiu um repasse de R$ 72 milhões para custeio do Hospital da Criança Irmã Maria Calista pelos próximos dois anos. A estrutura, de 24 mil metros quadrados, vai oferecer serviços de média e alta complexidade, e será referência para quatro milhões de pessoas de 115 municípios de toda a macrorregião noroeste. O governador do Paraná, Ratinho Junior, explica que a unidade se une a outros hospitais especializados do Estado.
O recurso estadual vai ser incorporado ao teto financeiro de média e alta complexidade do município de Maringá, que possui gestão plena do SUS e vai entrar com recurso mensal de R$ 1,5 milhão. Além disso, a Sesa está em negociação com o Ministério da Saúde para o repasse de recursos federais para custeio. O secretário da Saúde, César Neves, detalha que existe um cronograma de abertura por setores.
O Hospital da Criança de Maringá inicia os atendimentos nesta semana, com 61 leitos de internação, três salas de cirurgia e 23 consultórios. Segundo o governador Ratinho Junior, o cronograma de implantação tem dois objetivos: treinar os colaboradores e garantir o melhor atendimento às crianças e adolescentes.
A estimativa é de que sejam realizados, mensalmente, quase três mil consultas em ambulatórios, 900 atendimentos no pronto-socorro e quase 300 internações. Neste primeiro momento, o Hospital da Criança de Maringá vai atender apenas a rede pública de saúde.
A gestão da unidade foi concedida pela Prefeitura de Maringá à Liga Álvaro Bahia contra Mortalidade Infantil, instituição filantrópica responsável pelo maior hospital pediátrico do Norte e Nordeste do Brasil. A unidade deve funcionar com capacidade plena em até quatro anos.
Reportagem: Mirian Villa