Indústria de bebidas do Paraná tem expansão de 21%
Dados do IBGE, no acumulado de janeiro a novembro em 2022
A indústria paranaense de bebidas teve uma aumento de 21%, segundo dados do IBGE, no acumulado de janeiro a novembro do ano passado. Amazonas e Mato Grosso, também aparecem, logo depois, como os estados com maior crescimento. Já o aumento médio nacional da indústria de bebidas no período foi de 3,5%.
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Ricardo Barros, secretário da Indústria, Comércio e Serviços, destaca o diferencial do Paraná que contribuiu para o setor.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Paraná e vice-presidente da Associação das Microcervejarias do Paraná, Anuar Tarabai, avalia o suporte do Estado após a melhoria do cenário da pandemia.
A cervejaria Heineken nos dois últimos anos destinou 865 milhões de reais para Ponta Grossa, um dos investimentos que impactou no bom resultado em 2022.
O aporte foi para aumentar em 75% a capacidade produtiva da unidade, que é a maior produtora da marca Heineken no país e um dos maiores parques industriais nacionais de cerveja, onde também são produzidos os rótulos Amstel e Devassa.
Toda a operação da planta em Ponta Grossa é 100% com energia renovável. A fábrica emprega diretamente 576 pessoas da região, além de quase 20 mil de forma indireta ou induzida, segundo dados da própria cervejaria.
A multinacional Ambev confirmou no ano passado que vai construir em Carambeí a maior fábrica de garrafas de vidros recicláveis do Brasil. Com investimento de 870 milhões de reais, a planta vai produzir garrafas a partir de cacos de vidros reciclados para os rótulos Brahma, Skol, Budweiser, Stella Artois, Becks e Spaten. Em 2025, é previsto que a fábrica comece a operar, gerando diretamente entre 300 e 400 empregos.
O Paraná tem 220 estabelecimentos da indústria de bebidas. Desses, 12 são empresas com 100 ou mais empregados.
Reportagem: Giovanna Retcheski e Fred Fiandanese, com supervisão de Cleverson Bravo